segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

mais um pouco de cinema

Galera,

Continuando minhas impressões sobre cinema, quero falar sobre um filme que está meio escondido no circuito, mas que deve ser espiado por quem gosta de cinema e de ver estilos diferentes de narrativa.
Trata-se de “Amor nos Tempos do Cólera”, inspirado no livro de mesmo nome do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez. É a história de um homem que espera mais de 50 anos para concretizar uma história de amor iniciada por carta com uma mulher nos fins dos 1800. Outras mulheres passaram pela vida dele, mas nunca deixou de acreditar no sentimento compartilhado nas cartas, mas que não passou da platonice por conta de outras pessoas (como o pai da mulher, que queria um casamento para a filha com alguém que tivesse posição na sociedade).
Não sei se é porque me considero um cara romântico, mas ver uma história como essa é bom para lembrar que o amor ainda é possível. Que vale a pena desejar certas coisas, mesmo que não seja fácil ou aparentemente viável pensar na realização do que se quer.
Os tempos podem ser líquidos como analisa Zighmunt Bauman. As relações podem ter uma tendência à fugacidade, à urgência do tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Mas sempre há a exceção a regra. E esse ditado é mais antigo que o sociólogo polonês.
Alguns críticos criticaram a adaptação para o cinema, mas isso não é novidade. Quantas adaptações foram elogiadas até hoje? O que é difícil para alguns é abstrair isso e ver se a história faz sentido, como as atuações se dão.
Na minha humilde ótica, Javier Barden (ganhador do Oscar na noite de ontem) mais uma vez brilha ao mostrar as agruras de um homem movido pelo sentimento. A sua musa, a atriz..., também se destaca. Que olhos são aqueles? A fotografia também é muito boa.
O pecado é ser um filem passado na Colômbia com atores falando em inglês. Até a Fernanda Montenegro, ótima até nas pequenas participações, teve que destilar o seu “the book on the table”.
Um filme que é aplaudido no fim da sessão – realizada no Cine Arte UFF – não pode ser ruim, como muitos críticos pintaram por aí.
Fiquei até vontade de ler o livro para ver se a história é tão boa como a contada nas telas...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

meu nome é cinema

Pessoas,

Gostaria de falar sobre “Meu Nome Não é Johnny”, o primeiro grande lançamento do cinema nacional neste ano de 2008. Vi esse filme em meados deste mês, em Niterói.
É um filme bem feito, onde o Selton Melo consegue mais uma vez brilhar numa composição de personagem. Como vocês devem saber, é um filme que fala sobre a relação das pessoas com as drogas.
Talvez por causa disso alguns tenham visto algum paralelo com outro sucesso, ou melhor, megasucesso, o mais do que comentado “Tropa de Elite”. Tirando as drogas, não vejo que aproximação possa ser feita entre os dois trabalhos.
“Tropa de Elite” teve preocupação de mostrar que o mundo da droga não é uma construção limitada as favelas e traficantes, ou comerciantes como na visão romantizada de Mano Brown mostrada num “Roda Viva” de 2007. A película não poupa os usuários, que seriam os verdadeiros responsáveis pela estrutura de violência percebida no Rio e em outras cidades.
Já em “Meu Nome...” a história não vai por esse viés critico. Trata-se mais de um retrato mais subjetivo sobre o percurso do personagem principal até o seu envolvimento com o consumo e venda de drogas. A elite está lá, mas não é culpada de nada.
O que eu vejo de próximo nos filmes é a tentativa de fazer um cinema mais popular sem ser rasteiro. Filmes que levem as pessoas a abrir possibilidades mais amplas para entender os fenômenos sociais.
Que mais filmes sigam essa diretriz, pois é isso que as pessoas querem. Filmes que não sejam esquecidos quando os créditos aparecem na tela.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

coisas das férias

Galera,

Janeiro, esse tempo de férias tão aguardado pelas pessoas que passam o resto do ano ralando para ter um bom ano...
Nas férias muitos pensam em colocar as leituras em dia, ver os filmes que não foi possível assistir no cinema. Outros querem apenas ficam à toa, curtindo as horas despreocupadas para não ter preocupação.
Eu to tentando fazer um pouco de cada coisa, ainda mais depois de passar um final de 2007 sob pressão por conta da monografia.
Não sei quantos a vocês – vocês estão aí? – mas a internet é uma boa maneira para distrair a cabeça com coisas que não acrescentam nada além de um pouco de alegria nos momentos de ócio.
Indico pra quem tiver a fim de usar a internet para rir um pouco dois sites. Mas é preciso mente leve, sem grandes questionamentos ok? Vamos deixar isso pro resto do ano, que não será pequeno (já viram os feriados durante a semana? Não vai ser mole não...).
O primeiro é o seguinte:
http://www.kibeloco.com.br/
O outro é esse (vocês vão saber logo de cara o que é. Mas tenham certeza que a criatura é muito melhor que o criador. Diversão ácida!):
http://bigbostabrasil2008.blogspot.com

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

a (re)volta - e um início

cá estamos nós

ou melhor, cá estou eu - sem formalidades né?
depois de um longo inverno estou para escrever sobre aleatoriedades - sérias ou não (ou não?).
vamos que vamos galera. passarei a escrever pelo blogger agora.
ano novo, provedor novo
abraços esperançosos nesse início de 2008.